Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque lhes falta essa virtude [disciplina]. Para vencer um vício ou para dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Bíblia.
A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. É Deus “ que opera em nós o querer e o fazer”
Em I Corintios 9:24a27 mostra claramente da importância em ser disciplinado. Neste trecho diz dos sacrifícios e privações que o atleta faz somente para ganhar uma medalha ou troféu . Se o atleta se auto disciplina para ganhar um troféu, muito mais nos cristãos precisamos adquirir a disciplina para ganharmos o troféu eterno da vida eterna com Deus.
É uma batalha violenta, uma luta constante contra o pecado e os desejos da carne. Mas com o poder de Deus junto da gente conseguimos se auto disciplinar,somente com Deus conseguimos a transformação. Assim teremos mais vitorias do que derrotas durante nosso percurso.
Em primeiro lugar, é preciso organizar a sua vida. Defina e marque, com clareza, todas as suas atividades; sejam elas profissionais, religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.
Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para orar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina, e cumpra isto rigorosamente.
Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.
É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção. Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.
A disciplina de Deus para com seus filhos, contudo, é santificadora. A sua disciplina é amor em ação, pois ele nos ama não nos mimando, mas nos corrigindo. Ele está nos tornando discípulos.
Se a voz da disciplina de Deus está em seus ouvidos — talvez circunstâncias difíceis estejam fazendo você pausar para ouvir a sua voz — você é sábio e obediente somente quando dá adeus à incredulidade, marca um ponto contra o pecado e deixa para trás, sem arrependimento, seus hábitos caprichosos, posturas, rancores, questionamentos ou autocomiseração. Faça isso e confie em Deus , aprendendo a orar: “Senhor, não se faça a minha vontade, mas a tua”.
Deus perdoa nossos pecados e nos disciplina para a vida. Não devemos pensar que uma coisa torna a outra desnecessária. Ao contrário, sem o perdão seríamos punidos. Por causa do perdão podemos ser disciplinados. A disciplina de Deus nos torna melhores, mais saudáveis e mais felizes. A palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discípulo. Portanto visa, não ao que fizemos de errado, mas o que devemos fazer de correto.
Como Nosso Pai, Deus nos adverte para que tenhamos sempre confiança nele e não nos afastemos do caminho da Salvação. Ele nos avisa, nos corrige, sempre que fazemos algo que não lhe agrada, para que nos arrependamos e nos voltemos a ele. Qual Pai que ama e não adverte seus filhos? Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. (Provérbios 3:12)
Se Deus não nos corrigisse, estaríamos perdidos; não saberíamos qual caminho a seguir e conseqüentemente iríamos nos machucar. Diz a Bíblia: porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais. Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. (Hebreus 12:6-8)
Há pessoas que não se constrangem em acusar a Deus pelos males que acontecem. É certo que Deus não apenas disciplina e corrige os Seus filhos errantes (Apocalipse 3:19), mas também castiga e destruirá, finalmente, a todos os ímpios impenitentes (Mal. 4:1; Judas 5-7; Apocalipse 20:11-15). Mas essa disciplina e esse castigo são sempre a reação divina, misericordiosa e justa, à manifestação destrutiva do pecado (Rom. 6:23). Assim, não podemos jamais responsabilizar a Deus pelos males que existem no mundo.
Ao longo das Escrituras encontramos inúmeros incidentes em que pessoas, fazendo uso de seu livre-arbítrio, afastaram-se do plano de Deus, e acabaram tendo de suportar as desastrosas conseqüências de suas próprias ações. Foi assim que o pecado entrou no mundo (Gênesis, capítulo 3). E será pela obstinada recusa de aceitar o convite divino à salvação que muitos se perderão, apesar da vontade de Deus ser que “nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2a Pedro 3:9). O princípio da escolha e de suas conseqüências é claramente enunciado nas palavras “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
Num mundo habitado por criaturas morais, dotadas de livre-arbítrio, Deus não predetermina ou predestina tudo o que acontece. Portanto, não podemos culpar o “destino” pelas conseqüências de nossos atos ou pelos males provocados pelos poderes das trevas, antagônicos (contrários) à vontade divina. Mas, como disse alguém, apesar de Deus nunca ter prometido “eliminar todas as tempestades de nossa vida, Ele nos deu a certeza de estar conosco em meio às tempestades.
É isso ai gente, vamos acordar em tempo e buscar ter a paz em nossa vida, vale a pena o esforço! Deus abençoe cada um de vocês.