A IMPORTÂNCIA EM DESENVOLVER A DISCIPLINA COM DEUS

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Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque lhes falta essa virtude [disciplina]. Para vencer um vício ou para dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Bíblia.
A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. É Deus “ que opera em nós o querer e o fazer”

Em I Corintios 9:24a27 mostra claramente da importância em ser disciplinado. Neste trecho diz dos sacrifícios e privações que o atleta faz somente para ganhar uma medalha ou troféu . Se o atleta se auto disciplina para ganhar um troféu, muito mais nos cristãos precisamos adquirir a disciplina para ganharmos o troféu eterno da vida eterna com Deus.
É uma batalha violenta, uma luta constante contra o pecado e os desejos da carne. Mas com o poder de Deus junto da gente conseguimos se auto disciplinar,somente com Deus conseguimos a transformação. Assim teremos mais vitorias do que derrotas durante nosso percurso.

Em primeiro lugar, é preciso organizar a sua vida. Defina e marque, com clareza, todas as suas atividades; sejam elas profissionais, religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.
Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para orar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina, e cumpra isto rigorosamente.
Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.
É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção. Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.

A disciplina de Deus para com seus filhos, contudo, é santificadora. A sua disciplina é amor em ação, pois ele nos ama não nos mimando, mas nos corrigindo. Ele está nos tornando discípulos.

Se a voz da disciplina de Deus está em seus ouvidos — talvez circunstâncias difíceis estejam fazendo você pausar para ouvir a sua voz — você é sábio e obediente somente quando dá adeus à incredulidade, marca um ponto contra o pecado e deixa para trás, sem arrependimento, seus hábitos caprichosos, posturas, rancores, questionamentos ou autocomiseração. Faça isso e confie em Deus , aprendendo a orar: “Senhor, não se faça a minha vontade, mas a tua”.

Deus perdoa nossos pecados e nos disciplina para a vida. Não devemos pensar que uma coisa torna a outra desnecessária. Ao contrário, sem o perdão seríamos punidos. Por causa do perdão podemos ser disciplinados. A disciplina de Deus nos torna melhores, mais saudáveis e mais felizes. A palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discípulo. Portanto visa, não ao que fizemos de errado, mas o que devemos fazer de correto.

Como Nosso Pai, Deus nos adverte para que tenhamos sempre confiança nele e não nos afastemos do caminho da Salvação. Ele nos avisa, nos corrige, sempre que fazemos algo que não lhe agrada, para que nos arrependamos e nos voltemos a ele. Qual Pai que ama e não adverte seus filhos? Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. (Provérbios 3:12)

Se Deus não nos corrigisse, estaríamos perdidos; não saberíamos qual caminho a seguir e conseqüentemente iríamos nos machucar. Diz a Bíblia: porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais. Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. (Hebreus 12:6-8)

Há pessoas que não se constrangem em acusar a Deus pelos males que acontecem. É certo que Deus não apenas disciplina e corrige os Seus filhos errantes (Apocalipse 3:19), mas também castiga e destruirá, finalmente, a todos os ímpios impenitentes (Mal. 4:1; Judas 5-7; Apocalipse 20:11-15). Mas essa disciplina e esse castigo são sempre a reação divina, misericordiosa e justa, à manifestação destrutiva do pecado (Rom. 6:23). Assim, não podemos jamais responsabilizar a Deus pelos males que existem no mundo.

Ao longo das Escrituras encontramos inúmeros incidentes em que pessoas, fazendo uso de seu livre-arbítrio, afastaram-se do plano de Deus, e acabaram tendo de suportar as desastrosas conseqüências de suas próprias ações. Foi assim que o pecado entrou no mundo (Gênesis, capítulo 3). E será pela obstinada recusa de aceitar o convite divino à salvação que muitos se perderão, apesar da vontade de Deus ser que “nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2a Pedro 3:9). O princípio da escolha e de suas conseqüências é claramente enunciado nas palavras “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

Num mundo habitado por criaturas morais, dotadas de livre-arbítrio, Deus não predetermina ou predestina tudo o que acontece. Portanto, não podemos culpar o “destino” pelas conseqüências de nossos atos ou pelos males provocados pelos poderes das trevas, antagônicos (contrários) à vontade divina. Mas, como disse alguém, apesar de Deus nunca ter prometido “eliminar todas as tempestades de nossa vida, Ele nos deu a certeza de estar conosco em meio às tempestades.

É isso ai gente, vamos acordar em tempo e buscar ter a paz em nossa vida, vale a pena o esforço! Deus abençoe cada um de vocês.

OS ESTADOS EMOCIONAIS E O CÂNCER

Hoje escreverei sobre um assunto que parece ser como uma epidemia  se alastrando cada vez mais na vida das pessoas. E que certamente é uma doença que  provoca tanto horror às pessoas, tanto pelos seus efeitos quanto pelo estigma social de associação à morte. Seus efeitos físicos, psicológicos e emocionais são devastadores, causando desorganização na vida dos que são diretamente atingidos por ele,seja para o próprio paciente seja para a própria família. “Conforme o levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde(OMS), o câncer é a segunda doença que mais mata, depois dos problemas cardiovasculares”. E uma série de estudos vem sendo feitos para compreender todas as questões associadas ao câncer.

Ainda segundo as informações do INCA, grande parte dos casos de câncer estão relacionados a fatores ambientais, porém sabemos que há uma enorme contribuição dos fatores psíquicos influenciando o corpo humano e, em situações adversas, produzindo o câncer e muitas outras doenças, conforme cita LeShan (apud Carvalho, 1994) “os sentimentos afetam a química do organismo (que afeta o desenvolvimento ou a regressão do tumor) assim como a química do corpo afeta o sentimento…” (pág. 279).
O câncer é o resultado de mutações genéticas induzidas nas células por vários fatores tais como vírus, radiação, substâncias químicas, etc. As células tumorais são frágeis e diferentes, tanto no seu aspecto como no comportamento que essas células tinham antes da sua transformação. A diferença essencial reside na maior capacidade de se multiplicar que a célula mutante possui em relação à célula normal.
Uma grande indústria promove livros, artigos, vídeos, leituras e palestras dedicadas à proposição de que emoções, pensamentos e atitudes positivas podem manter o câncer à distância e mesmo derrotá-lo quando ele já se instalou.
Alguns pesquisadores psicologos encontram alguns traços e agrupam-nos em uma “personalidade pró-câncer”. Outros indicam estratégias mentais para derrotar a malignidade. De fato, até alguns estudos “mente-corpo” mais radicais chegam perto de culpar os doentes, por terem falhado na luta contra a doença.
A verdade científica destas afirmações é variável. Poucos estudos científicos mostram uma relação entre fatores mentais e o início ou desenvolvimento do câncer, e outros mostram que não existe nada relacionado. Críticos, ainda, mostram que os estudos que indicam a relação entre o status emocional e o câncer são mal desenhados e mal conduzidos.
No início de 2003 foi publicado o primeiro estudo com padrão científico rigoroso, que mostrou que mulheres que passaram por momentos de stress emocional apresentam chance maior do desenvolvimento de câncer de mama. Em especial, mulheres após o divórcio ou a morte do cônjuge apresentaram chances aumentadas da doença.
Mas outros estudos com desenho científico mais adequado foram publicados posteriormente e não reproduziram estes resultados. O que sabemos é que realmente deve existir algum impacto do estado emocional na progressão da doença. Os mecanismos exatos e em que doenças a importância é maior ainda não sabemos ao certo.
O que é mais importante, porém, é que comprovadamente existe um modo em que as emoções podem aumentar o risco de câncer de forma direta: o hábito de fumar, o alcoolismo, e outros comportamentos ligados ao câncer às vezes representam uma alternativa que caminha junto com o estresse e depressão.
O paciente em estado de depressão ou estresse extremo sofre uma grande mudança nos mecanismos de defesa do organismo, com alteração significativa na função leucocitária, principalmente linfocitária, associada quase sempre com alguma doença nesse período, normalmente aguda. Isso, obviamente, ao longo de anos de angústia e sofrimento, leva o paciente a ficar suscetível ao desenvolvimento de doenças, dentre elas, o câncer.
Todos os sentimentos e emoções precisam ser respeitados e compreendidos para não se tornarem prejudiciais ao nosso corpo. A falta de sintonia com essas manifestações emocionais é que levam uma situação estressante a se transformar em um aviso do corpo, como uma dor de estômago, por exemplo. Se não dermos a devida atenção, esse sinal de alerta pode se transformar em algo mais sério como uma úlcera. E, se mesmo assim, as angústias não forem “digeridas”, entendidas, aceitas, o corpo reage com mais intensidade, “grita”, podendo surgir então o câncer.
É certo que o estado emocional também interfere diretamente no tratamento e na perspectiva de controle e cura da doença. Se a pessoa se revolta e não aceita o diagnóstico, automaticamente vai rejeitar o tratamento, acarretando obviamente um grande risco de fracasso do procedimento médico. Ao contrário, se aceita e se compromete com o cumprimento rigoroso das indicações do médico, pode mudar o resultado.
A reação é absolutamente individual e varia em função da história de vida de cada um, dos comentários que já ouviu sobre a doença, sobre como encarou a doença de alguém próximo.
Um fato é incontestável: a melhor maneira de se comportar nesse caso é encarar o problema de frente, sem se esconder dele, nem tentar disfarçá-lo. Mas, é preciso agir com serenidade para não exagerar na dose. Muitas vezes o otimista demais pode achar que a realidade é fácil, quando nem sempre é.
Claro, um diagnóstico de câncer sempre coloca as pessoas em uma situação limite e de incertezas, estigmatizadas de morte e de sofrimento. Hoje sabemos que não é bem assim, que a cada dia surgem novos tratamentos e procedimentos, modernos e menos dolorosos, que possibilitam um período maior de sobrevida e muitas vezes a cura.
A partir da experiência de ter um câncer diagnosticado, a pessoa pode começar a valorizar sua vida como nunca havia feito antes, passando a repensá-la e vivê-la como se cada minuto fosse o único, sem significar que seja o último.

FALTA DE MOTIVAÇÃO

Nada melhor do que falar sobre este tema agora que estamos próximos da entrada de um novo ano de 2010. Sempre nos direcionamos em dizer que agora no começo do ano será uma nova vida, com mudanças e objetivos a alcançar. Mas ai começa o ano e vai passando, passando e nada foi feito e vai deixando para o mês seguinte e ai vem angustia, desmotivação, depressão, etc. Mas tenho certeza que as dicas que darei irão encontrar a força necessária e atingir nossas metas. Na verdade a desmotivação é o primeiro sintoma que vem antes de chegar a uma depressão, porque a motivação é um processo interno, vem em etapas. É causada pela sua fluência de idéias positivas e pela forma de como você vê e lida com sua realidade. A motivação é causada por fatores conscientes e inconscientes. Está na finalidade de tudo o que o indivíduo realiza, persegue, deseja, ambiciona e almeja em sua vida. Toda motivação ou interesse implica em procura, crescimento e desenvolvimento. Nossos atos não derivam de mero esforço tensional, há na raiz do comportamento uma orientação positiva, dirigida em determinado sentido de crescimento, auto-realização e de gratificação de necessidades. Teríamos, neste sentido, uma verdadeira escala de necessidades por hierarquia. Primeiro estariam as necessidades fisiológicas, alimentação, proteção, respiração, sexo e outras. Em segundo, as necessidades relacionadas à segurança e proteção. Em um nível mais elevado, encontramos as necessidades de amor, aceitação e carinho, pois todo ser humano depende do afeto das pessoas e de grupos sociais. Na falta de gratificação dessas necessidades superiores, poderemos prever conseqüências gravíssimas que irão desde o simples desajuste até as mais severas formas de psicopatologias. Finalmente, ocorre novo grupo de necessidades bem mais elevadas que são: as necessidades de competição, capacidade, equilíbrio, realização e reconhecimento do valor próprio. Na ausência da satisfação dessas necessidades sentimo-nos desanimados e sem motivação, passivos e inertes, ao passo que de sua gratificação surge uma nova meta: a força motivadora da maturidade e que vai nos ajudar a tornarmo-nos o que realmente podemos ser, que almejamos ser e que podemos conseguir em nossa vida emocional, social e cultural. Esta possibilidade varia de pessoa para pessoa e depende, essencialmente, da satisfação das necessidades fisiológicas, de segurança, afeto e valorização. Assim, só você pode controlar e manter acesa a chama de sua vela! Você por acaso já parou para entender o que faz motivação andar, parar ou, até mesmo, retroceder? Por que umas pessoas são, aparentemente, mais felizes do que outras? O que causa a tal “felicidade”? O que faz com que nos levantemos dispostos a tomar um banho tão caprichado que acabe mexendo com nossa exuberância? Será que se eu tivesse, neste momento, em minha conta corrente, cem mil dólares disponíveis, faria alguma diferença na motivação que sinto ao levantar? Por que tantas pessoas sofrem de depressão e têm a sensação de que as coisas caminham para um beco sem saída? Quantas vezes começamos a pensar e chegamos à conclusão que, se continuarmos pensando, vamos enlouquecer? Afinal, tudo está dando tão errado. Parece que, por mais que andemos, não saímos do lugar. Pior ainda, achamos que estamos na marcha ré. Será possível que não exista um mecanismo para alterar esse fluxo vertiginoso? E você ainda vai dizer: “ontem eu estava bem, mas hoje, não sei o que aconteceu, o mundo parece que virou de cabeça para baixo!”. Será caso de terapia? Será que sou mais um dentre tantos desajustados? O que dizer da perda de entes queridos ou de um amor desiludido? Como lidar com a arrogância, a mediocridade das pessoas, as traições, a incerteza de poder viver uma vida digna pela falta, cada vez maior, de empregos? Tantas perguntas e onde encontrar tantas respostas? Só mesmo quem já passou por uma depressão, ou várias, pode dizer qual é a sensação: desânimo em sair da cama, vontade de isolar-se por completo, sensação de descompasso com a vida e de descontinuidade das ações, falta de prazer em tudo que faz. Isso quando não pula vertiginosamente para os extremos: vontade de ir embora do mundo, de jogar tudo para cima e suicidar-se. Esse é o mau do século! Se não aprendermos como lidar com a desmotivação, vamos sofrer muito pelos próximos anos de nossa vida. Não sei se você já percebeu que, em função da vida que levamos, nosso metabolismo tende a alternar numa freqüência muito rápida, mudando, por conseqüência, nossa condição no que diz respeito ao humor. Em outras palavras, num determinado momento, você até sorri, mas, no instante seguinte, seria um perigo se estivesse com uma serra elétrica nas mãos. Para dizer ao certo somos todos assassinos de pensamentos. A motivação é irmã gêmea da ação. Faltou forças? Troque a pilha!!! Sua atitude é que determina se você é um(a) vencedor(a) ou não. Portanto aja! Evite cair na armadilha pessoal da auto-comiseração. Nunca tenha pena de si mesmo(a). O otimismo é uma atitude que impede de cair na apatia, no desespero e tristeza perante as adversidades. O otimismo (um otimismo realista, compreenda-se, porque um otimismo ingénuo pode ser desastroso) influencia a forma como as pessoas explicam a si mesmas os seus êxitos e os seus fracassos. Os otimistas têm tendência a considerar que os seus fracassos se devem a algo que pode mudar, e por isso é mais fácil que na ocasião seguinte lhes saiam melhor as coisas. Em contrapartida, os pessimistas atribuem os seus fracassos a obstáculos que se consideram incapazes de modificar. Para se animar, ouça uma boa música, uma daquelas que mexem com seu coração de alguma maneira, numa altura de som considerável. Se, a partir do meio da música, você começar a cantar junto, é bom sinal. Pode ter certeza que já vai fazer uma grande diferença. Acima de tudo, lembre-se: quem acende a vela é você, quem alimenta a chama é você e quem a mantém acesa também é você… e mais ninguém. A noção dos seus limites está em você. Quem viveu emoções fortes, tentou tantas vezes e não deu, quem sabe o quanto doeu tudo isso, e mais, quem precisa ser feliz em tudo isso é você. Abraçar uma causa é fundamental para todo ser humano, mas a “sua” causa é a mais importante enquanto viver, enquanto existir a chama. Enfraqueça sua chama e nada mais valerá a pena: não valerá levantar da cama, não valerá tomar aquele banho caprichado, não valerá olhar para a frente e esperar que algo aconteça. Saber seus limites e respeitar os limites dos outros pode levá-lo ao sucesso, mas como obter o sucesso se você não se conhece? Se você não procurar se conhecer melhor não vai saber do que gosta e se não sabe o que gosta é porque ainda não se conhece e aí você pode deixar escapar o sucesso. A gente costuma ter motivação sempre que aparece coisa nova, mas todo dia é um novo dia e cabe a você colocar motivação para ele se tornar um bom dia. Viver motivado é viver o momento, é buscar o que parece impossível, é transcender as suas manias, a sua vergonha, livrar-se do apego e buscar a magia de viver em meio à turbulência com alegria e em paz. Este tesouro chamado motivação está no seu coração, no seu interior. A motivação tem a ver com a lei da atração que atrai e realiza todos os seus desejos, mas a disciplina de buscar o ideal requer meditação e pensamentos repetidos de realização dos seus desejos. Você pode estudar e ter muitos conhecimentos, mas se não colocar motivação em seus conhecimentos, não vai encontrar o seu dom e sua felicidade estará ameaçada. Deixe a motivação circular em suas veias, o universo percebe quando você está fazendo algo com motivação e toda energia universal começa a se motivar a seu favor.

PARAPSICOLOGIA

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Parapsicologia é o processo científico de investigação dos fenômenos inabituais, de ordem psíquica e psico-fisiológica. Popularmente, os fenômenos parapsicológicos básicos são categorizados da seguinte forma:

Telepatia: Comunicação direta de mente para mente.

Precognição: Também chamada de premonição. Obtenção de informações sobre eventos futuros, em que a informação não possa ter sido inferida através de meios normais. Muitas pessoas relatam sonhos que parecem ser precognitivos.

Clarividência: Algumas vezes chamada de visão à distância; obtenção de informação sobre eventos em localizações distantes, ou seja, além da possibilidade de apreensão sensorial normal.

ESP: Percepção extra-sensorial um termo geral que designa a obtenção de informações sobre eventos que se encontram além da possibilidade de percepção sensorial normal. Esse termo inclui a telepatia, a clarividência e a precognição.

Psicocinesia: Também conhecida como PK, é a interação mental direta com objetos físicos, animados ou inanimados.

Bio-PK: Interações mentais diretas com sistemas vivos.

EPM (Experiência próxima da morte): a experiência relatada por aqueles que reviveram de uma quase-morte. Freqüentemente se refere a uma experiência profunda que abrange sentimentos de paz, experiências fora-do-corpo, visão de luzes e outros fenômenos.

EFC (Experiência fora-do-corpo): a experiência de se sentir separado do corpo, freqüentemente acompanhada por percepções visuais, como se a pessoa estivesse acima do corpo físico.

Reencarnação: Relatos, tipicamente infantis, de aparente lembrança de vidas anteriores.

Assombração: Fenômeno repetitivo que se diz estar associado a uma localização em particular e que inclui aparições, sons, movimentos de objetos e outros efeitos.

Poltergeist: Fenômenos psicocinéticos (PK) de grandes proporções, freqüentemente atribuídos aos espíritos, mas que são compreendidos atualmente como sendo produzidos por pessoas vivas, freqüentemente adolescentes.

Psi: Um termo neutro para designar os fenômenos parapsicológicos. “Psi” e “parapsicológico” também são usados como adjetivos sinônimos.

Os fenômenos aparentemente inexplicáveis produzidos pela mente são estudados pela parapsicologia e denominados fenômenos parapsicológicos. Estes são exteriorizados pelo subconsciente através de um dos cinco sentidos ou até mesmo através da nossa própria energia. Tudo o que criamos em nossa mente estamos na verdade programando o nosso Subconsciente e este por sua vez atrai as oportunidades para o que foi programado tornar-se realidade. O que plantamos em nossa mente com certeza colheremos mais tarde. E esta é a grande descoberta que a Parapsicologia moderna veio nos trazer. O subconsciente move toda a nossa realidade, portanto muito cuidado com o que você programa em sua mente através dos pensamentos e emoções. É uma disciplina científica, mas não propriamente uma ciência, pois o seu lugar científico é nos quadros da Psicologia. Os próprios fundadores da moderna Parapsicologia sustentam a sua natureza dependente, embora reconhecendo a necessidade de sua autonomia transitória. É necessário compreendermos isso para não atribuirmos à nova disciplina numa posição excepcional no plano do conhecimento, e sobretudo para não lhe darmos um sentido ou um caráter misterioso. O que Rhine (pesquisador de fenômenos parapsicológicos) revelou até agora, com segurança, é que há uma força ‘extrafísica’ que atua sobre todos nós, sem a participação dos sentidos. Essa força existe. É real. Incontestável. Mas totalmente misteriosa quanto à natureza, à origem. Quando alguém se diz apoiado na parapsicologia para justificar contatos extraterrestres, levitação, reencarnação, aparecimento de espíritos, telecinésia, telepatia ou qualquer fenômeno deste tipo, está tentando obter um endosso que a parapsicologia não lhe dá. A Parapsicologia não estuda tudo o que parece paranormal ou incomum, por exemplo, ela não estuda os Ufos, ocultismo, etc. A Parapsicologia também não é sinônimo de astrologia, alquimia, feitiçaria, etc. Paranormais, videntes, místicos, mágicos, hipnólogos e terapeutas alternativos entre outros, freqüentemente se auto denominam parapsicólogos, o que de fato, não são. A Parapsicologia permanece polêmica ainda hoje, mesmo com resultados substanciais, persuasivos e cientificamente aceitáveis, por três razões principais:

 1ª) A mídia e grande parte do público freqüentemente confunde Parapsicologia com crenças sensacionais e não científicas e histórias sobre “o paranormal”. A difusão dessas idéias confusas tem levado muitos cientistas a simplesmente rejeitar o campo como sendo indigno de estudo sério e, assim, pensam que não valeria a pena gastar seu tempo para examinar a evidência existente.

2ª) Mesmo que alguém procure estudar a evidência, muitos dos trabalhos persuasivos estão publicados em revistas profissionais especializadas que têm uma circulação limitada. Essas revistas podem ser encontradas nas bibliotecas das grandes universidades mas, em muitos casos, os estudantes devem procurar reedições e relatórios técnicos dos autores.

3ª) Algumas pessoas têm medo de que psi possa ser existir de verdade. O medo da psi surge, por exemplo, porque as pessoas pensam o seguinte:

1. A psi está associada a forças diabólicas, à mágia e à bruxaria.

2. A psi sugere a perda dos limites normais do ego.

3. As pessoas podem ser capazes de ler sua mente e saberem que você, secretamente (ou inconscientemente), alimenta pensamentos sexuais, agressivos ou coisas piores.

4. Se você fala sobre psi, as pessoas podem pensar que você está louco(a).

5. Se você pensa que vivencia fenômenos psi, talvez você esteja louco(a).

6. Antes de você completar seis anos de idade, seus pais desaprovaram suas pequenas demonstrações de telepatia.

7. Refletir sobre psi nos leva a uma mentalidade supersticiosa medieval que, por sua vez, irá manter uma corrente crescente de pensamentos primitivos e perigosos.

8. Com a ESP você pode saber coisas que você não quer saber sobre você e sobre outras pessoas – isto é, acidentes que estão por acontecer e coisas que você preferiria não ter a responsabilidade de sabê-las.

9. Se isso (8) acontece com você, especialmente se você é uma criança, há uma tendência de que você se sinta responsável pelo que fato que você previu.

10. A psi pode interferir nos processos humanos normais de separação e desenvolvimento do ego. Portanto, nós planejamos estratégias sutis para a inibição cultural.

11. Se você for um telepata, como vai distinguir seus próprios pensamentos dos pensamentos dos outros? Talvez isto leve a doenças mentais.

12. Muitas pessoas têm um traço auto-destrutivo de personalidade. Que danos poderiam ocorrer se a psi fosse usada a serviço desse fator? Jule Eisenbud escreveu sobre isto em seu livro: “A Parapsicologia e o Inconsciente”.

13. Se psi existe, quais das minhas crenças terei que abandonar?

14. Se psi existe, isto significa que um agente psi (pessoa que tem habilidades psi, popularmente chamado de “paranormal”) poderia me ver enquanto eu estivesse usando o banheiro?

15. Se psi existe, então talvez eu não possa me isolar tão facilmente da dor e do sofrimento do mundo.

Os fantasmas são reais?

O ponto de vista que prevalece hoje em dia é de que os misteriosos efeitos físicos atribuidos historicamente aos fantasmas (espíritos desencarnados), tais como movimento de objetos, sons estranhos, odores enigmáticos e falha no equipamento elétrico, são, na verdade, fenômenos poltergeist (veja abaixo). As aparições que ocorrem sem o acompanhamento de efeitos físicos são consideradas efeitos psicológicos normais (i.e., alucinações) ou possivelmente uma aquisição de informação genuinamente mediada por psi.

Os poltergeists são reais?

Os poltergeists (em alemão, “espíritos barulhentos”) geralmente se manifestam na forma de estranhos efeitos elétricos e movimentos inexplicáveis de objetos. Em certa época, pensava-se que esses fenômenos ocorriam devido à ação de fantasmas, mas depois de décadas de investigação por parte de pesaquisadores, e mais notavelmente por William G. Roll, a evidência agora sugere que os poltergeists são efeitos psicocinéticos (PK) produzidos por um ou mais indivíduos, geralmente adolescentes problemáticos.

A mediunidade é real?

A “canalização” consiste na alegação de que o espírito de alguém que morreu, ou alguma outra entidade não física, pode falar ou agir através de uma pessoa sensitiva. No final do século XIX, a isto deu-se o nome de mediunidade. Semelhantes alegações de comunicação com espíritos dos mortos podem ser encontradas ao longo da história e em outras culturas. Embora alguns dos materiais supostamente canalizados por espíritos dos mortos ou por seres de outro mundo não tenham nenhum sentido, outras obras têm inspirado um grande número de pessoas e servem como fonte contínua de esclarecimento. Religiões reveladas e algumas experiências visionárias são exemplos de versões de informações canalizadas. Porém, se as informações provêm de uma fonte paranormal genuína ou do inconsciente do canalizador ou médium, é um assunto que provoca debates infindos.

Os efeitos psicocinéticos (PK) de grandes proporções, como a levitação, são reais?

Ao longo da história há muitos relatos de eventos espetaculares, tais como a levitação de indivíduos, pessoas santas que materializam objetos no ar e pessoas que são capazes de mover, entortar ou quebrar objetos sem tocá-los. Infelizmente, em muitos casos, as pessoas que alegam poder fazer essas coisas querem ganhar dinheiro com suas “habilidades”. Devido ao fato de o potencial de fraude ser elevado, e ser relativamente fácil criar efeitos convincentes que imitam rigorosamente os efeitos paranormais (com técnicas fraudulentas), as evidências fidedignas para esses efeitos psicocinéticos de grandes proporções são muito pequenas. Há alguns poucos casos de aparente movimentação de pequenos objetos.

Os interessados em Parapsicologia devem compreender, antes de qualquer coisa, que uma disciplina científica não comporta exibições de tipo teatral. O verdadeiro parapsicólogo, ou simplesmente o verdadeiro estudante de Parapsicologia, jamais se apresentará num programa de televisão ou num salão para dar espetáculos de ilusionismo e malabarismo ou para tentar as conhecidas “demonstrações” de telepatia pelo método de esquina de rua. A Parapsicologia se fundamenta na pesquisa científica de laboratório, arduamente realizada, com todos os rigores necessários do controle científico, obtendo resultados que são submetidos a tratamento matemático para que possam ser legitimamente avaliados. Fora disso, o que temos é simples empirismo, charlatanismo ou ingenuidade.

SAÚDE ESPIRITUAL

Luz

Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes?

No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem. A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”. Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos. Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica. As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, cria um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando uma conseqüência de sofrimentos. As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará. Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra. Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume, entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande. A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico. Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual. São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal estar, de “estafa” desproporcional, a fadiga sistemática, a dispnéia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não agüentar o corpo. A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas a conta de “doenças psicossomáticas”. São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes. Precisamos compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem ser vistas a conta de castigos ou punições. O Espiritismo ensina que estas e todas outras dificuldades que enfrentamos, são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda que às vezes nos mantêm distantes daqueles que nos esperam adiante de nós. Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás, ensinava que, médicos e pacientes, devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor e as limitações que as doenças trazem, nos possibilitam o esclarecimento, se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva, faz-se necessário, superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através desta descoberta interior e individual. A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina terrena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença. Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da “Lei de Causa e Efeito”, que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas. Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruidas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.

TRANSTORNO DA ANSIEDADE GENERALIZADA – TAG

ansiedade

A ansiedade é uma resposta emocional natural a situações estressantes ou desconfortáveis. Entretanto ser extremamente ansioso, incapaz de relaxar ou excessivamente preocupado pode tornar-se um problema. Se a ansiedade ou as preocupações perturbam o seu sono, ou prejudicam as suas atividades diárias, ou se você tem problemas para enfrentar ou preocupa-se excessivamente e incontrolavelmente com uma série de problemas cotidianos, você pode estar sofrendo de transtorno de ansiedade generalizada.
Embora os indivíduos com esse transtorno nem sempre sejam capazes de identificar suas preocupações como “excessivas”, relatam sofrimento devido à constante preocupação, tem dificuldade em controlá-la, apresentando prejuízo no funcionamento social ou ocupacional. A pessoa considera difícil evitar que as preocupações interfiram na atenção a tarefas que precisam ser realizadas e têm dificuldade em parar de se preocupar.
O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser crônico, duradouro com pequenos períodos de remissão dos sintomas, mas geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos. Pode vir a ceder espontaneamente em alguns casos, mas não há meios de se prever quando isso acontecerá. Não é fácil identificar o Transtorno de Ansiedade Generalizada, confundindo-se facilmente com sintomas encontrados nos outros transtornos de ansiedade. Como o pânico e a fobia social por exemplo, tenham sido descartadas. Há a necessidade de se procurar sempre um especialista quando suspeita-se desse transtorno. Grande parte das pessoas procura clínicos gerais e outros especialistas devido ao comprometimento físico muito freqüente. As manifestações iniciais ocorrem dos 20 aos 35 anos e há uma leve predominância entre mulheres.
Uma das maneiras de diferenciar a ansiedade generalizada da ansiedade normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se restringe a uma determinada situação, e mesmo que uma situação problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o tempo, ainda que a situação permaneça desfavorável. Assim uma pessoa que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada. Uma vez eliminada a ocorrência de outros transtornos mentais assim como eliminada a possibilidade do estado estar sendo causado por alguma substância ou doença física, podemos admitir o diagnóstico de ansiedade generalizada. Respeitadas essas condições os sintomas que precisam estar presentes são:

-Dificuldade para relaxar ou a sensação de que está a ponto de estourar, está no limite do nervosismo
-Cansa-se com facilidade
-Dificuldade de concentração e freqüentes esquecimentos
-Tensão muscular
-Dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório
-O indivíduo pode apresentar um problema de auto-estima, sentindo-se incapaz de executar certas tarefas, principalmente aquelas que visam enfrentar o “perigo temido” que desperta sua ansiedade
-Aumento das chances de desenvolver problemas de saúde como a taquicardia, hipertensão arterial e outros problemas cardiovasculares
-Desencadear o surgimento de transtornos obsessivo-compulsivo, desde hábitos aparente banal como roer unhas a problemas sérios que podem levar a pessoa a afastar-se do convívio social com outras pessoas
-Alterações no comportamento cotidiano, por exemplo, desenvolver a “necessidade” de comer muito mais do que o necessário, o que pode levar a um grande ganho de peso
-Falta de ar, nervosismo, suor excessivo e problemas digestivos (enjôos, prisão de ventre)
-Desenvolvimento de fobias
-Humor bastante instável, podendo sentir-se irritado facilmente
-Submissão ao tabagismo, alcoolismo ou a medicamentos a fim de aliviar seus temores e tensão que sente
-Sentimentos e impulsos autodestrutivos
-Preocupação excessiva
Como se pode perceber, o quadro de sintomas físicos e psicológicos é bastante extenso, mas são nos sintomas psicológicos onde se encontra grande parte do perigo, pois podem ser mais difíceis de serem detectados. Por fim, um critério presente em todos os transtornos mentais é o prejuízo no funcionamento pessoal ou marcante sofrimento. Não podemos considerar os sintomas como suficientes para dar o diagnóstico caso o paciente não tenha seu desempenho pessoal, social e familiar afetados. Na ansiedade generalizada não há crises mas estados permanentes e prolongados de desconforto ansioso. Os pacientes com pânico podem experimentar estados de ansiedade prolongada entre uma crise e outra mas as crises de pânico diferenciam um transtorno do outro.
As medicações como os tranqüilizantes benzodiazepínicos ou a buspirona são eficazes assim como os antidepressivos. É curioso que os antidepressivos sejam eficazes porem empiricamente observamos esse fato: alguns antidepressivos com mais eficácia do que outros. A medicação apenas não trata totalmente o TAG e, em geral, é muito freqüente o retorno dos sintomas após a sua retirada. É fundamental que o paciente modifique a sua forma de lidar com os estressores do dia-a-dia. Diminuir as cobranças sobre si mesmo (“ter que fazer tudo e da melhor forma possível”), repensar a agenda (colocar as tarefas do dia-a-dia de forma organizada e sem atropelos), estabelecer limites mais definidos do tempo e números de obrigações exigidas, fazem parte do tratamento. Respeitar a sua necessidade de sono, ter tempo para as refeições, fazer atividade física regularmente (3 vezes por semana) e reservar tempo para o lazer, são medidas essenciais para abaixar a ansiedade.Terapias também proporcionam bons resultados sendo muitas vezes recomendada a combinação de ambas as técnicas. A terapia cognitivo-comportamental é a que mais vem sendo estudada e apresentado bons resultados.

ABUSO PSICOLÓGICO NO RELACIONAMENTO ÍNTIMO!!!

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É fato sabido que as relações íntimas, conjugais, coabitacionais ou de namoro são, por vezes, pautadas pela presença de algum tipo de disfunção e, não raro, de abuso franco. Existem relações amorosas claudicantes, onde a pessoa que ama não deseja apenas o outro, mas deseja também o desejo do outro, o sentimento do outro e tudo o que possa estar ocorrendo na intimidade psíquica do outro. Diante da impossibilidade de nos apossarmos do sentimento alheio, a pessoa que ama sofre, pois o outro pode não estar sentindo aquilo que se deseja que sinta, pode não estar pensando justamente aquilo que se deseja que pense.  Na medida em que as pretensões de controle sobre os sentimentos da pessoa amada não são contidas, não são ponderadamente refreadas, surge uma imperiosa inclinação para a posse, para o domínio da pessoa amada. O abuso no relacionamento interpessoal íntimo tem efeitos danosos marcantes na qualidade de vida, na saúde física e emocional. Tem sido freqüente o comportamento abusivo no relacionamento íntimo, com prevalência variada em diversos países e através de alguns tipos de abuso, como por exemplo, abusos físico, sexual e psicológico. Entre os estudos e reflexões sobre o comportamento abusivo na vida íntima e/ou conjugal existe a teoria da vinculação afetiva na infância, enfatizando o impacto da qualidade das relações familiares e o impacto de eventuais abusos sofridos durante a infância, os quais, por sua vez, interfeririam na qualidade do relacionamento com o companheiro na idade adulta.

O abuso psicológico é um padrão de comunicação, verbal ou não, com a intenção de causar sofrimento psicológico em outra pessoa. Muitas vezes o abuso psicológico é a única forma de abuso entre o casal, talvez por se tratar de uma atitude menos detectada como politicamente incorreta. Em amostra de 1152 mulheres com idades entre 18 e 65 anos, observam que 53,6% relatam alguma forma de abuso (físico, sexual ou psicológico) perpetrado pelo companheiro, sendo que 13,6% reportam especificamente abuso psicológico na ausência dos outros tipos de abuso. O abuso psicológico é, às vezes, tão ou mais prejudicial que o abuso físico, e se caracteriza por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Não é um abuso perpetrado predominantemente pelos homens, como é o caso do abuso físico. Ele existe em iguais proporções em homens e mulheres. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida.

Um tipo comum de abuso psicológico é a que se dá sob a autoria dos comportamentos histéricos, cujo objetivo é mobilizar emocionalmente o outro para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e adulação. A intenção do(a) agressor(a) histérico(a) é mobilizar o outro(a) tendo como chamariz alguma doença, alguma dor, algum problema de saúde, enfim, algum estado que exige atenção, cuidado, compreensão e tolerância.

Outra forma de abuso psicológico é fazer o outro se sentir inferior, dependente, culpado ou omisso é um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terríveis. A mais virulenta atitude com esse objetivo é quando o agressor faz tudo corretamente, impecavelmente certinho, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência.

Verifica que 65% dos homens têm comportamentos de abuso verbal ou psicológico com a companheira. Agressões Psicológicas são aquelas que, independentemente do contacto físico, ferem moralmente.  A Agressão Psicológica, como nas agressões em geral, depende do agente agressor e do agente agredido. Quando não há intencionalidade agressiva e o agente agredido se sente agredido, independentemente da vontade do agressor, a situação reflete uma sensibilidade exagerada de quem se sente agredido. Havendo intencionalidade do agressor, o mal estar emocional produzido por sua atitude independe da eventual sensibilidade aumentada do agente agredido e outras pessoas submetidas aos mesmos estímulos, se sentiriam agredidas também.

A Agressão Psicológica é especialidade do meio familiar, e muito possivelmente, dos demais relacionamentos íntimos, chegando-se ao requinte de agredir intencionalmente com um falso aspecto de estar fazendo o bem ou de não saber que está agredindo. O simples silêncio pode ser uma agressão violentíssima. Isso ocorre quando algum comentário, uma posição ou opinião é avidamente esperado e a pessoa, por sua vez, se fecha num silêncio sepulcral, dando a impressão politicamente correta de que “não fiz nada, estava caladinho em meu canto…”. Dependendo das circunstâncias e do tom como as coisas são ditas, até um simples “acho que você precisa voltar ao seu psiquiatra” é ofensivo ao extremo, assim como um conselho falsamente fraterno, do tipo “não fique nervoso e não se descontrole”.

Não é o freqüente, no relacionamento íntimo, a agressão sem intencionalidade de agredir, ou seja, a agressão que é sentida pelo agente agredido, independentemente da vontade do agressor. Normalmente, pelo fato da família ser um grupo onde seus membros têm pleno conhecimento da sensibilidade dos demais, mesmo que a situação de agressão refletisse uma sensibilidade exagerada de quem se sente agredido, o agressor não-intencional deveria ter plena noção das conseqüências de seus atos. Portanto, argumentar que “não sabia que você era tão sensível” é uma justificativa hipócrita. As atitudes agressivas refletem a necessidade de uma pessoa produzir alguma reação negativa em outra, despertar alguma emoção desagradável. As razões dessa necessidade são variadíssimas e dependem muito da dinâmica própria de cada família. Podem refletir sentimentos de mágoa e frustrações antigas ou atuais, podem refletir a necessidade de solidariedade emocional não correspondida (estou mal logo, todos devem ficar mal), podem representar a necessidade de sentir-se importante na proporção em que é capaz de mobilizar emoções no outro…. enfim, cada caso é um caso. Nas relações humanas, sobretudo na vida conjugal, observam-se comportamentos variados. Inicialmente, se evidencia o poder do envolvimento e o êxtase exercido pela atração das partes que se conhecem. Escolhemos os nossos pares pelo comportamento aparente. E, aquilo que queremos para nós, depositamos nesse outro. Durante o período de namoro não nos permitimos ver, realmente, quem ele é. Com a chegada da rotina no relacionamento torna-se possível conhecer a pessoa como ela é de verdade. Então, começam a surgir os problemas, haja vista o fato de iniciar-se uma intolerância com relação aos defeitos do outro.

Teoria da Vinculação
Embora as causas do abuso com o companheiro se devam a uma grande diversidade de circunstâncias, merece um destaque muito especial a Teoria da Vinculação. Estudos empíricos sobre a importância da Teoria do Vínculo nos relacionamentos íntimos mostram que crianças traumatizadas, maltratadas, abusadas, abandonadas, ou seja, com prejuízo na formação do Vínculo Afetivo durante a infância apresentam, com freqüência, modelos inseguros de representação da realidade na idade adulta, com conseqüentes dificuldades no relacionamento íntimo. No futuro essas pessoas são, com mais freqüência, vítimas ou perpetradores de maus tratos nas relações interpessoais com as pessoas significativas. Além disso, através dessa Teoria do Vínculo, a pessoa vítima de maus tratos durante a infância constrói padrões inseguros de vinculação no relacionamento íntimo na idade adulta. Tem início na gestação e continua através das interações que vão ocorrendo posteriormente. Bee (1997) relata que o contato imediato após o parto parece aprofundar a capacidade de a mãe (e talvez também do pai) responder em relação ao bebê. Alguns psicólogos acreditam que a capacidade de formação de vínculo social é resultado da maturação e que deve ocorrer algum relacionamento logo no início da vida da criança se quiser que esta seja capaz de, mais tarde, formar vínculos significativos.

Estudos de Bowlby (1990) e Hoffman, Paris e Hall (1996) sobre o vínculo entre mãe e filho ressaltam a importância desta dinâmica afetiva. Eles descrevem que essa ligação faz parte de um sistema comportamental cuja serventia esta ligada à preservação da espécie. Tal relação se deve ao fato de os bebês serem indefesos e incapazes de sobreviver sozinhos, então o apego entre o bebê e o seu cuidador viabiliza uma garantia de preservação. Muitos obstáculos nas relações humanas estão ligados a esta precariedade do Vínculo Afetivo. O casal não consegue perceber este tipo de deficiência em seu relacionamento. Focaliza os problemas em outras questões, ou ainda, prefere nem tocar no assunto. Há casos em que ignora a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia. E, existem situações em que a resistência impera. Fato comum é dizer que não se precisa de tratamento algum, pois que as dificuldades são de outra ordem. Todavia, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.

A Teoria do Vinculo Afetivo ou da vinculação foca-se na emergência e desenvolvimento dos “modelos” adquiridos durante o desenvolvimento infantil e no papel que tais modelos desempenham nas relações interpessoais futuras, ao longo do ciclo de vida. Acredita-se que as experiências vividas nos primeiros (seis) anos de vida são muito importantes para a construção do *self  e na estruturação do mesmo. Esses modelos internos construídos durante o desenvolvimento precoce se manifestarão nas futuras relações interpessoais íntimas e estabelecidas na idade adulta.

 *Para Jung, o Self não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente quanto o inconsciente, ele é o centro desta totalidade, tal como o Ego é o centro da consciência.  O Self é um fator interno de orientação, muito diferente e até mesmo estranho ao Ego e à consciência. Ele pode, de início, aparecer em sonhos como uma imagem significante, um ponto ou uma sujeira de mosca, pelo fato do Self ser bem pouco familiar e pouco desenvolvido na maioria das pessoas. O desenvolvimento do Self não significa que o Ego seja dissolvido. Este último continua sendo o centro da consciência, mas agora ele é vinculado ao Self como conseqüência de um longo e árduo processo de compreensão e aceitação de nossos processos inconscientes. O Ego já não parece mais o centro da personalidade, mas uma das inúmeras estruturas dentro da psique. O Self é, com freqüência, figurado em sonhos ou imagens de forma impessoal, como um círculo, mandala, cristal ou pedra, ou de forma pessoal como um casal real, uma criança divina, ou na forma de outro símbolo de divindade. Todos estes são símbolos da totalidade, unificação, reconciliação de polaridades, ou equilíbrio dinâmico, os objetivos do processo de Individuação.

 Decorrente das experiências e dos padrões de interação com as figuras significativas durante a infância, cada pessoa, possivelmente, constrói modelos internos e dinâmicos que servirão de guia do comportamento e das atitudes futuras, notadamente do comportamento interpessoal. Também, de acordo ainda com esses modelos internos dinâmicos resultantes do vínculo estabelecido durante o desenvolvimento precoce da personalidade, a pessoa estabelece suas expectativas particulares sobre o que pode esperar de si própria e dos outros, sobre o que o outro deve corresponder, retribuir, se comportar… principalmente desse outro íntimo, ou seja, das figuras de vinculação afetiva que surgirão ao longo da vida. Há casos em que ignora a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia. E, existem situações em que a resistência impera. Fato comum é dizer que não se precisa de tratamento algum, pois que as dificuldades são de outra ordem. Todavia, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.

Ao observar os conceitos sobre o Vínculo Afetivo, bem como as suas implicações no ser humano, é possível prospectar formas favoráveis e desfavoráveis de relacionamento ao longo da vida. Se a formação da personalidade de uma pessoa contar com a existência de um vínculo precário, torna-se incompatível a existência de um relacionamento conjugal. Em relatos clínicos obtêm-se históricos onde o marido ou a esposa não tiveram essa formação vincular positiva com os seus pais. Posteriormente, na vida a dois, encontram dificuldades em manter o relacionamento por falta desta condição vincular. Uma das disfunções no relacionamento íntimo decorrente da precariedade do Vínculo Afetivo pode ser chamada de Síndrome do Comportamento de Hospedagem. Neste novo tipo de comportamento abusivo a pessoa age, inconscientemente, de forma semelhante a um hóspede dentro de sua própria casa. Realiza as suas atividades de maneira formal, impessoal e, aparentemente, desprovidas de alguma tonalidade afetiva, mantendo nesses padrões a comunicação e os hábitos rotineiros, inclusive os financeiros.

Nesta forma polida e até politicamente correta de agredir ao outro se nota uma certa frieza e um distanciamento formal. Aos poucos vai agindo como se fosse alguém que está hospedado na casa, cumprindo com alguns papéis pertinentes, todavia, trata as questões, antes emocionalmente importantes de forma racional, formal e independente. Normalmente deixa as responsabilidades, sobretudo as domésticas, para o outro cuidar. Onde havia uma atmosfera de cordialidade e doçura, passa a existir um espectro de isolamento e pesar. O outro vai percebendo, sensivelmente, as diferenças no tratamento recebido e acaba por se sentir, pouco a pouco, só. A sensação deste isolamento origina-se na forma pela qual a ausência do vínculo se manifesta nesta relação.  Quanto às uniões conjugais dos padrões Vínculo Afetivo “seguro” com “inseguros”, estudos desenvolvidos no ambiente conjugal mostram que pessoas adultas com padrão de vinculação “seguro” tendem a juntar-se com companheiros(as) também “seguros(as)”. Entretanto, algumas teorias argumentam que a união íntima “seguro/inseguro” poderá funcionar como “amortecedora” da ação maltratante por parte do companheiro(a) inseguro(a).

Contribuem para a qualidade do relacionamento íntimo com o companheiro um conjunto de circunstâncias; sejam de natureza pessoal, comportamental, e sociocultural. O tipo de relacionamento mantido com os pais durante a infância tem um importante papel na formação do Vínculo Afetivo e implicações no desenvolvimento de modelos íntimos e dinâmicos de comportamento e atitude afetiva diante da vida de relações, bem como em certas estruturas neuroanatômicas, as quais interferem significativamente no relacionamento interpessoal futuro. As relações abusivas durante a infância se associam à formação de vínculos “inseguros”, perpetuando maneiras alteradas de relacionamento, normalmente também abusivas em diversas circunstâncias de vida, notadamente no relacionamento íntimo. O efeito da qualidade das relações interpessoais íntimas na saúde das pessoas tem sido cada vez mais estudado. A presença de relações interpessoais íntimas positivas traz benefícios para a saúde geral das pessoas, especialmente atenuam as diversas adversidades da vida.

 

MAIS UM ANO QUE SE VAI E OUTRO QUE CHEGA!!!

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Todo final de ano, a mesma coisa… incertezas frente ao futuro, expectativas, auto-análise, cansaço, desejo de sair de férias, descansar, ver a família, festas…
Nesta época, mais do que tudo, devemos elevar nossas consciências aos mundos superiores; deixar que algo morra em nossos corações para que algo maior e mais sagrado possa nascer.
A partir de todos os natais, temos a oportunidade do renascimento em Cristo, cultivando o verdadeiro amor cristão em nossos corações.
Até mesmo em períodos como este, quando não estão ausentes a violência urbana, a intolerância e o ódio racial, podemos aproveitar o que de melhor há nesta mensagem cristã de amor universal. Sentimos a necessidade de redescobrir dentro de nós os bons sentimentos que de dentro de nosso coração nos guiarão ao longo do próximo ano. Em nosso mundo ocidental materialista ao extremo, onde os valores espirituais não são valorizados, esquecemos muitas vezes a mensagem que está por trás desta data: a crença de que é o milagre existe e que o milagre da vida é a obra mais preciosa de Deus ao nosso alcance. Da mesma forma que o menino Jesus escolheu, ao assumir um corpo material, se tornar um símbolo do amor universal com a doação de seu próprio ser, devemos, cada um de nós, pensar em nossa encarnação como sendo valiosa e única, digna da mais alta expressão divina. Somos nós todos frutos do amor incondicional de Deus, somos Seus filhos.
Se as festas natalinas nos convidam a nos unirmos em torno de um banquete para desfrutarmos os prazeres que a natureza nos forneceu, devemos também nos unir no banquete espiritual com Deus, não esquecendo que nesta data a renovação da vida é lembrada por todos os cristãos e o campo astral nos auxilia a entrar em contato com nosso coração!
Que magia, ver esse símbolo que envolve o imaginário infantil e de muitos adultos. Com certeza, é a presença de Jesus, esse mestre incomparável que irradia essa energia fazendo com que no Natal tudo ganhe um brilho especial.
E é especial, sim, porque essa época, marca o surgimento na Terra de uma promessa de paz e amor que transcendeu os séculos. Mais do que isso, pode ser sempre o prenúncio de um novo tempo. Isso, é cada criatura que decide, em seu coração.
Ah! você está triste, o fardo da vida terrena está pesando em seus ombros? Pois bem, com a presença do Espírito de Natal, você pode desalojar de seu universo essa sombra e abrir o seu coração, aproveite essa oportunidade. Se dê esse direito, o de buscar a felicidade. Onde ela está? Ora, numa infinidade de coisas, pode estar no sorriso de uma criança, que recebe de suas mãos um simples carrinho, uma boneca. Pode estar também no olhar antes sem viço de um ancião, que recebe de você um abraço e ouvidos atentos para saber dele histórias de sua juventude.
Para aproveitarmos ao máximo este espírito natalino podemos nos preparar com algumas cerimônias simples:

A Cerimônia do Perdão, para perdoar a todos e deixar de lado mágoas e raivas passadas; e também perdoar a nós mesmos pelos erros que cometemos.
A Cerimônia do Amor Universal, para compartilhar e espalhar o amor universal, rezando pela Paz Mundial.
A Cerimônia do Agradecimento, para agradecer a Deus todos os bens preciosos que recebemos todos os dias, e o mais valioso de todos: a própria VIDA.
A Cerimônia da Esperança, para abrirmos nosso coração às bênçãos futuras que virão se mantivermos a Fé na Providência Divina.
Assim devemos buscar dentro de nós a luz, a respostas para nossas perguntas. Não devemos ir para fora tentando encontrar na vida ou nas pessoas o amor, a força para a realização dos nossos sonhos… 2009 nos convida a repensar valores e encontrar aquilo de mais importante e significativo para nosso crescimento.
As energias que regem 2009 vamos encontrar a soma dos números 2+9= 11 arcano “A Força” um símbolo de luta, de auto superação, de movimento. Uma força que está dentro e fora de nós. Uma força que continuará mostrando seu poder na natureza, no mundo a nossa volta. Assim podemos imaginar que não será um ano calmo, ao contrario quando a luta não estiver fora estará vibrando em nosso interior quando buscaremos energia e luz dentro de nós. Assim querido amigo,  coragem. Se não podemos mudar aquilo que a vida nos oferece podemos mudar a nossa reação. Temos sempre uma escolha, um caminho diferente que podemos percorrer frente a qualquer fato da vida. Até frente a morte nosso ultimo grande desafio temos uma ação que é se preparar para ela. Quando nos dedicamos a vida espiritual compreendemos que não somos um joguete do destino mas autores de nossas histórias pessoais. Ainda que as linhas estejam traçadas como percorrê-las dependerá de nossa energia e de nossas crenças e essa bagagem é criada e recriada todos os dias.
2009 será um ano feliz se a felicidade estiver vibrando em cada um de nós. Se colocarmos foco na luz ela será real e desta fonte de poder tiraremos o impulso para continuar. Boa sorte para todos nós. E que todos tenham um lindo Natal e um Ano Novo repleto de realizações!!!

DOENÇA PSICOSSOMÁTICA: DESEQUILÍBRIO CORPO E MENTE

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Doença psicossomática é quando problemas psicológicos se tornam físicos. É um processo pelo qual a pessoa “transfere” para o organismo a carga emocional decorrente de algum problema que está vivendo. A explicação seria que a pessoa, por não saber expressar suas emoções e internalizar seus conflitos de forma adequada, acaba por armazenar suas tensões em seu corpo.  Os problemas mais relatados pelos somatizadores são dor no peito, fadiga, tontura, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas, falta de ar, insônia e dor abdominal.

A forma mental de enfrentar a situação seria, por exemplo:
 – Fantasiar,  racionalizar,  negar ou  rezar.
A maneira emocional de enfrentamento seria:
 – deprimir-se, agredir, culpar os outros ou culpar-se, chorar e gritar.
Ainda existem algumas atitudes de enfrentamento atípico, que seriam:
 – isolar-se, exibir-se, brincar, arriscar-se, comer, beber, transar, fumar, trabalhar excessivamente.

Caracterizam-se as possibilidades de distúrbios de função e de lesão nos órgãos do corpo, devido ao mau uso e ao efeito degenerativo, e descontroles dos processos mentais. Diferencia-se neste ponto das doenças mentais, em que o mau desempenho não é opcional.
Distúrbios emocionais desempenham papel importante, precipitando início, recorrência ou agravamento de sintomas, distinguindo das doenças puramente orgânicas. Porém, elas podem se transformar em doenças crônicas. Tendem a associar-se com outros distúrbios psicossomáticos. Isso pode ocorrer numa família, em diferentes períodos da vida de um paciente ou em certos ambientes de trabalho e até de lazer.
Geralmente esta conduta, que pode partir dos próprios médicos que acompanham o caso, gera muitas dúvidas ao paciente: “mas como é psicológico se está doendo?”; “mas é verdade, não é coisa da minha cabeça?”.

A hipótese de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem. Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, descontroles e descompensações orgânicas, que inclusive são até dificilmente controladas com as terapias medicamentosas e os recursos da medicina tradicional.

As doenças psicossomáticas podem se manifestar nos diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal (úlcera, gastrite, reto colite); respiratório (asma, bronquite); cardiovascular (hipertensão, taquicardia, angina); dermatológico (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); endócrino e metabólico (diabetes); nervoso (enxaqueca, vertigens); das articulações (artrite, artrose, tendinite, reumatismos).

Não é raro, nos casos de doenças psicossomáticas, que as pessoas enfrentem dificuldades no diagnóstico e insucesso dos tratamentos propostos, gerando uma perambulação por vários médicos especialistas em busca de cura ou alívio. O diferencial mais importante para se considerar uma doença como psicossomática é entender que a causa principal desta descompensação física, que aparece no corpo, está na esfera emocional da pessoa, ligada, portanto à sua mente, aos seus sentimentos, à sua afetividade. E esta variável emocional se torna importante tanto no desencadeamento de um episódio, de uma crise, quanto na intensidade e/ou manutenção do sintoma, conforme cada pessoa. As relações entre o corpo e a mente são mais próximas do que costumamos imaginar e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação. Por isso é comum a sensação inicial de que os sintomas “vieram de repente”, “não teve nenhum motivo para que eu ficasse assim”, “não consigo entender o que aconteceu”. Por exemplo, é difícil para um paciente com gastrite identificar quais podem ter sido as causas emocionais do desencadeamento de uma nova crise. A ansiedade e a irritabilidade são sentimentos comuns nos quadros psicossomáticos, e há uma tendência a identificar e culpabilizar eventos externos pelo problema, aumentando a sensação de impotência diante das dificuldades. É importante deixar claro que o corpo também deve ser cuidado com as terapêuticas adequadas (no nosso exemplo, a pessoa com gastrite deve procurar o médico e realizar exames solicitados, tomar os remédios prescritos, fazer uma dieta alimentar caso seja indicada). Geralmente, o aconselhável é um atendimento psicológico associado, que possibilite auxiliar o sujeito a nomear os sofrimentos que vivencia, para além do real do seu corpo.

No organismo vivo, cada célula, ou melhor, cada grupo celular específico, possui funções próprias, que são muito específicas, para aquele tipo de função desempenhada por aquele órgão. Como é de se esperar, todos os nossos sentimentos, afetos e emoções impregnam essas células. Senão, vejamos: quando ficamos com raiva, nosso organismo fica pronto ou para “fugir” ou para “lutar”, quando temos raiva, contraímos; nossos músculos ficam tensos, enquanto quando sentimos alegria, tranqüilidade, ocorre um abrandar dessas energias. Existem Estudos que comprovam que pessoas mais fechadas, mais tensas e chegadas ao isolamento, tendem mais a desenvolverem quadros de tristezas, depressões e pessimismos. Seus corpos “sabem” o que as emoções lhes pedem e respondem com “obediência”, dando como resposta, quem sabe, uma cefaléia (dor de cabeça), uma gastrite (dor no estômago produzido por inflamação) ou quem sabe, uma doença do coração.

Às vezes, o que o corpo executou, não foi suficiente para redimir a pessoa da culpa, sobrevindo doenças mais graves, talvez, como uma desordenada proliferação de células defeituosas. Aliás, já foram comprovados em Estudos, que tais células sofrem um controle contínuo por nosso Sistema de Defesa Imunológico, que tem como finalidade, impedir uma produção desordenada de células anormais. Todos os componentes de nosso Sistema de Defesa Imunológico, ao que parece, estão ligados às emoções e sentimentos. A doença é aquela verdade que a pessoa esconde de si mesma. O tempo todo incorruptível,trazendo a sombra, a emoção retida que a pessoa não pode ver de uma maneira simbólica. Assim, o sintoma é uma saída que a pessoa encontra para expressar o que ela não consegue falar ou sentir. Todo sintoma traz um caminho para a saúde. Mostra que algo não vai bem. Há sentimentos escondidos. Põe para a fora o que é necessário.
A doença não mente! Traz a polaridade que está sendo negada, negligenciada. Põe o sujeito para lidar e resolver o que o impede de ser o que ele deseja ser. A emoção e o sintoma são íntegros! Eles querem que o sujeito mude o caminho da vida. Cada doença mostra um caminho metafórico e nos propõe algumas perguntas interessantes:
O que este sintoma te impede?
O que este sintoma te obriga?
O que aconteceu com você nos anos anteriores ao surgimento do sintoma?
O que você gostaria de estar fazendo e não pode fazê-lo?
Há pessoas envolvidas no seu problema de saúde? Como?
Com o que se parece seu problema? (Sugerir uma metáfora/analogia).
As pessoas que sofrem de problemas psicossomáticos têm dificuldades de simbolizar, fazer analogias, sentir emoção. Aprenderemos técnicas derivativas que nos possibilitam pelos símbolos, cores, chegar até as emoções retidas, recalcadas. Normalmente as pessoas estão cansadas de se machucar, aprendem a evitar os problemas e a doença aparece para avisar que ainda é preciso fazer alguma coisa.
É preciso aceitar a doença, para poder curá-la. Mesmo que isto traga tristeza e sofrimento é a maneira honesta de ouvir o que seu corpo fala sobre você. Precisamos ter coragem de sentir este sentimento para poder curar. É como assumir a guerra e assim lutar! Conhecer o que a doença quer dizer, que coisas devo matar, retirar, mudar para sarar. O que devo cuidar? Dos sentimentos, é claro.

Felicidade e saúde são objetivos que se constroem todos os dias, com realizações simples e atos pequenos a nosso favor, como: ouvir uma boa música (no carro que seja), não exagerar na comida, tomar um sorvete andando na rua em um dia quente, sair mais cedo de casa para não pegar tanto trânsito, ligar para um amigo que faz tempo que não vemos, chegar do trabalho e dar uma caminhada, tentar dormir mais cedo, ser pró-ativo e não deixar que os problemas cresçam de maneira angustiante e tentar ter paciência com a vida.
É importante dizer que o corpo deve ser cuidado com medidas terapêuticas adequadas a cada tipo de manifestação da doença, além de ser aconselhável um atendimento psicológico associado ao tratamento. Juntas, essas iniciativas possibilitam auxiliar o indivíduo a reconhecer os sofrimentos que está vivenciando para além do seu corpo.

A importância deste tratamento se dá ao fator do rompimento de uma possível evolução crônica da doença, o que pode limitar progressivamente a vida social e emocional do indivíduo. Portanto, se você se identifica com alguns destes sintomas, procure ajuda médica ou converse com um psicólogo. Esses profissionais ajudam a superar as dificuldades, especialmente na fase de diagnóstico. Mas lembre-se, depende muito de você mesmo querer se ajudar!

Somos muito mais competentes do que imaginamos para nos proteger e nos realizar. O que precisamos é acreditar nisso.

MISTÉRIOS DOS SONHOS

Na psicologia, a análise do sonho é bastante utilizada como instrumento para o terapeuta. Nem todas as correntes da psicanálise fazem uso do estudo dos sonhos, mas para Freud, por exemplo, o sonho diz respeito ao inconsciente e a fenômenos psíquicos durante o sono, sendo o sonho um mapa para o inconsciente. Freud diz que, o conteúdo visível do sonho é a história que se desenrola, mas o que mais interessa é o que está por trás da história, os impulsos inconscientes que a originaram. O que se desliga e descansa é a “parte consciente” do cérebro, aquela que domina a musculatura, toma decisões e elabora os pensamentos conscientes e as respostas necessárias aos estímulos do meio ambiente. O que ocorre é uma mudança na qualidade e finalidade da atividade cerebral, pois é também, neste momento do sono e do sonhar, que estamos “aprendendo coisas”, pois já se comprovou que o cérebro, durante o sonhar, vai selecionando o que deve ficar na memória e o que pode ser jogado fora. As situações que mais marcaram emocionalmente são fixadas e as demais informações vão para uma espécie de “área de penumbra” de onde acabam descartadas. É também por isso que aprendemos para sempre coisas nas quais estivemos realmente envolvidos. São cinco estágios no ciclo de sono. Só no quinto sonhamos efetivamente. Para melhor refletir podemos dividir, grosso modo, em fase de não – sonhar e fase do sonhar. Já sabendo que o significado dos sonhos sempre tem uma (maior ou menor) correspondência com a vida diária, a sua tarefa é descobrir qual (is) possam ser estas conexões. Prepare-se para se ver surpreendido com significados e analogias que lhe escapariam anteriormente. Vá exercitando um relaxamento do seu julgamento e ficando, cada vez mais, aberto ao sentido que o próprio sonho quer dar. Deixe de lado o seu ponto-de-vista e dê abertura ao “ponto-de-vista” do sonho, como podendo ser diferente do seu e também surpreendente. Existem vários tipos diferentes de sonhos: pesadelos ou imagens torcidas que, muitas vezes, são causados por pressões do ambiente ou por problemas físicos, sonhos causados por emoções suprimidas, experiências fora do corpo (também conhecidas como projeções astrais) e sonhos proféticos, que são sonhos vívidos relacionados a acontecimentos futuros.

Por isso então falaremos agora um pouco dos sonhos num modo de ver mais espiritual, já que falamos num ver psicológico!

Na bíblia que Jacó, José e Daniel receberam de Deus a habilidade de interpretar os sonhos. No Novo Testamento, São José é avisado em sonho pelo anjo Gabriel de que sua esposa traz no ventre uma criança divina, e depois da visita dos Reis Magos um anjo em sonho o avisa para fugir para o Egito e quando seria seguro retornar à Israel. Vejamos então que durante o sono a alma não repousa com o corpo. O Espírito nunca fica inativo. Durante o sono, os laços que o prendem ao corpo se relaxam e, como o corpo não precisa do Espírito, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com outros Espíritos, podendo assim dizer o nome de emancipação da alma. Podemos avaliar a liberdade do Espírito durante o sono, pelos sonhos. Quando o corpo repousa, o Espírito tem mais condições de exercer seus dons, tem mais faculdades do que em vigília; tem a lembrança do passado e algumas vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com outros Espíritos, visitas aos domicílios, recados para terceiros, premonições, trabalhos mediúnicos. Quando dizeis: tive um sonho esquisito, horrível, mas que não tem nada de real engana-vos; é, muitas vezes, a lembrança dos lugares e das coisas que vistes ou que vereis numa outra existência, ou num outro momento. O corpo, estando entorpecido, faz com que o Espírito se empenhe em superar suas amarras e investigar o passado ou o futuro. Outro tipo de sonho é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o medo. É também uma experiência real, porem, penosa; o sonhador vê-se perseguido pôr inimigos ou pôr animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, etc., que de fato, são vivências provocadas pôr agentes votados ao mal ou pôr desafetos desta ou de outras vidas. Tudo isto explica as “distorções e disfarces”, tão mencionados na literatura psicológica. O sono é a porta que Deus lhes abriu para entrarem em contato com seus amigos do céu; é o recreio após o trabalho, enquanto espera a grande libertação, a libertação final que deve devolvê-los a seu verdadeiro meio (Allan Kardec). O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono, mas nem sempre nos lembramos daquilo que vimos ou de tudo o que vimos. Isto porque não temos nossa alma em todo o seu desenvolvimento. As pessoas que não se lembram dos sonhos é porque os acontecimentos vividos ou lembrados durante o sono não foram registrados no cérebro físico. Ficaram apenas registrado no cérebro do perispírito. Agora, quando recordamos dos detalhes dos sonhos é porque tivemos predisposição cerebral para os registros. O fato de não lembrarmos dos sonhos não significa que não tenhamos sonhado, ou seja, vivemos uma vida no plano espiritual e apenas não recordamos. Sabe-se que o dia-a-dia é representado pelos sonhos chamados fisiológicos e dizem os entendidos que são em preto e branco. Os sonhos coloridos representam os encontros; são os sonhos espirituais. Um sonho pode ser considerado um sonho espiritual quando ele transmite uma mensagem que te marcará para sempre. Ele contém um forte conteúdo filosófico e uma enorme carga emocional. Se, ao despertarmos, nos sentirmos envolvidos por emoções boas, agradáveis, vivenciamos uma experiência positiva durante o sono físico. Ao contrário, se as emoções são negativas, nos vinculamos certamente a situações e espíritos desequilibrados. Daí, a necessidade de adequarmos nossas vidas aos preceitos do bem, vivenciando o amor, o perdão, a abnegação, habituando-nos à prece e à meditação antes de dormir, para nos ligarmos a valores bons e sintonia superior. Assim, teremos um sono reparador e sonhos construtivos. O mal e os vícios seguram o espírito preso à Terra.Quem se entregar ao mal e aos vícios durante o dia, embora o seu corpo durma à noite, seu espírito não terá forças para subir e ficará perambulando por aqui, correndo o risco de ser arrastado por outros espíritos viciosos e perversos.A excessiva preocupação com os negócios materiais também dificulta o espírito a desprender-se da Terra.A prática do bem e da virtude nos levarão, através do sono, às colônias espirituais onde fruiremos a companhia de mentores espirituais elevados. O tipo de vida que levarmos durante o dia determinará invariavelmente o tipo dos sonhos que a noite nos ofertará, em resposta às nossas tendências. Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e espiritual. Os sonhos são formados por um complexo conjunto de fatores que ainda não foram totalmente desvendados, seja por místicos ou por cientistas, mas que sempre farão parte da vida do ser humano. Os sonhos revelam um outro mundo, um outro “eu”.

Que Deus abençoe vocês e tenham bons sonhos. Até mais!